INTRODUÇÃO:
Louis Braille foi o
criador do sistema de leitura para portadores de deficiência visual, nasceu em
4 de janeiro de 1809; e faleceu em 6 de fevereiro de 1852. O sistema de leitura
ficou conhecido pelo seu sobrenome “braille”.
Louis Braille
Era filho de Simon-René
Braille, fabricante de arreiros e selas para montaria. Na infância, ao brincar
na oficina do pai, se feriu nos olhos com uma das ferramentas. Louis Braille
passou a conviver com a deficiência visual.
O padre da cidade,
Jacques Palluy, e o pai o matricularam na escola, onde Louis Braille demonstrou
grande facilidade em aprender através dos ouvidos e logo tornou-se no líder da
turma. Aos 10 anos, recebeu do Instituto Real de Jovens Cegos de Paris, bolsa
de estudos de educação especial.
O fundador do instituto
era Valentin Haüy, pioneiro na criação de programas de educação para
deficientes visuais. Haüy já havia tentado criar métodos de leitura em
alto-relevo.
Este método conseguia
ensinar as crianças a ler, mas por serem relevos costurados, não as orientavam
a escrever. Quando Braille tinha 12 anos, o instituto recebeu a visita do
capitão Charles Barbier, que logo apresentou um sistema de comunicação, a
“escrita nocturma” ou “serre”.
O método de Charles
Barbier passou a ser referido como “sonografia” e utilizava pontos de relevo em
rectângulo similares a um estilo de leitura de campo de batalha. Braille
aprendeu o novo método e buscou simplificá-lo.
Desta simplificação,
Braille desenvolveu seu próprio método baseado em 6 pontos, logo inserindo a
notação numérica e musical. Aos 15 anos, Louis Braille começou a lecionar no
instituto e, no ano de 1829, publicou o seu método. Foi reconhecido pelo estado
francês depois de morto, no ano de 1952.
Como funciona o sistema
Braille?
O sistema Braille é um
processo de escrita e leitura baseado em 64 símbolos em relevo, resultantes da
combinação de até seis pontos dispostos em duas colunas de três pontos cada.
Pode-se fazer a representação tanto de letras, como algarismos e sinais de
pontuação. Ele é utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão, e a leitura é
feita da esquerda para a direita, ao toque de uma ou duas mãos ao mesmo tempo.
O código foi criado
pelo francês Louis Braille (1809 - 1852), que perdeu a visão aos 3 anos e criou
o sistema aos 16. Ele teve o olho perfurado por uma ferramenta na oficina do
pai, que trabalhava com couro. Após o incidente, o menino teve uma infecção
grave, resultando em cegueira nos dois olhos.
O Brasil conhece o
sistema desde 1854, data da inauguração do Instituto Benjamin Constant, no Rio
de Janeiro, chamado, à época, Imperial Instituto dos Meninos Cegos. Fundado por
D. Pedro II, o instituto já tinha como missão a educação e profissionalização das
pessoas com deficiência visual. "O Brasil foi o primeiro país da América
Latina a adotar o sistema, trazido por José Álvares de Azevedo, jovem cego que
teve contato com o Braille em Paris", conta a pedagoga Maria Cristina
Nassif, especialista no ensino para deficiente visual da Fundação Dorina
Nowill.
O código Braille não
foi a primeira iniciativa que permitia a leitura por cegos. Havia métodos com
inscrições em alto-relevo, normalmente feito por letras costuradas em papel,
que eram muito grandes e pouco práticos. Quatro anos antes de criar seu método,
Louis Braille teve contato com um capitão da artilharia francesa que havia
desenvolvido um sistema de escrita noturna, para facilitar a comunicação
secreta entre soldados, já utilizando pontos em relevo. Braille simplificou
esse trabalho e o aprimorou, permitindo que o sistema fosse também utilizado
para números e símbolos musicais.
O Braille hoje já está
difundido pelo mundo todo e, segundo pesquisa "Retratos da Leitura no
Brasil", de 2008, do Instituto Pró-Livro, 400 mil pessoas leem Braille no
Brasil. Não é possível, segundo o Instituto Dorina Nowill, calcular em
porcentagem o que esses leitores representam em relação à quantidade total de
deficientes visuais no país. Isso porque o censo do ano 2000, realizado pelo
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que há 169 mil
pessoas cegas e 2,5 milhões de pessoas com baixa visão. No entanto, este último
grupo é muito heterogêneo - há aqueles que enxergam apenas 1% e, portanto,
poderiam ler apenas em Braille, como pessoas que enxergam 30% e podem utilizar
livros com letras maiores.
A falta de informação é
ainda o principal problema que Maria Cristina percebe em relação ao Braille.
"Muitos professores acham que é simples ensinar o Braille a um aluno cego.
No entanto, a alfabetização com esse sistema tem suas especificidades, e o
professor, para realizar essa tarefa com êxito, tem de buscar ajuda",
explica a especialista.
Hoje institutos como o
Benjamin Constant, o Dorina Nowill e muitos outros pelo país oferecem programas
de capacitação em Braille e dispõem de vasto material sobre o assunto.
ATIVIDADE:
Talvez uma das grandes
dificuldades em lidar com o deficiente visual seja o fato de que a maioria das
pessoas não conhece o Braille, já existe no site do MEC (http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/grafiaport.pdf)
um documento que é direcionado para professores e outras pessoas que utilizam o
sistema Braille. Esse documento e normatizador e propõe a unificação do sistema Braille
com a língua portuguesa. A parti da leitura desse documento elabore um texto
sobre a importância de conhecer o Braille, como funciona esse sistema e qual a
sua estrutura. No minimo 2 laudas.
SUGESTÃO
DE LEITURA:
SUGESTÃO
DE VÍDEOS:
O menino que via com as mãos: https://www.youtube.com/watch?v=X246CNCQ1Ok
Ballet – Deficiente Visual: https://www.youtube.com/watch?v=X5LILcXYd50
estou um pouco perdida me ajude quero uma explicaçao mais clara
ResponderExcluirronilda