segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Curso de Educação Infantil - Aula 1 - PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL




1 - PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

INTRODUÇÃO

Planejamento e avaliação na escola: articulação e necessária determinação ideológica
Cipriano Carlos Luckesi
O ato de planejar não é um ato simplesmente técnico. Assim como também não é um ato exclusivamente político-filosófico. Segundo o autor, esse ato será, sim, ao mesmo tempo político-social, científico e técnico.
Não basta pensar nos meios, nas técnicas e na sofisticação dos recursos tecnológicos, afirma o autor. Eles são necessários, mas como meios. Importa que a prática de planejar em todos os níveis - educacional, curricular e de ensino -- ultrapasse a dimensão técnica, integrando-a numa dimensão político-social.
O ato de planejar, assim assumido, deixará de ser um simples estruturar de meios e recursos, para tornar-se o momento de decidir sobre a construção de um futuro.
"O ato de planejar é a atividade intencional pela qual se projetam fins e se estabelecem meios para atingi-los. Por isso, não é neutro, mas ideologicamente comprometido."
"...a prática do planejamento em nosso país, especialmente na Educação, tem sido conduzida como se fosse uma atividade neutra, sem comprometimentos. (...) porém, pouco ou nada se discute a respeito do real significado social e político da ação que se está planejando. Não se pergunta pelas determinações sociais que estão na base do problema a ser enfrentado, assim como não se discutem as possíveis consequências políticos-sociais que decorrerão da execução do projeto em pauta."
"Planejar, nas escolas em geral, tem sido um modo de operacionalizar o uso de recursos - materiais, financeiros, humanos, didáticos. (...) usualmente (com exceções no cotidiano escolar, é claro) essa semana de planejamento redunda no preenchimento de um formulário em colunas, no qual o professor deve fazer durante o ano letivo na disciplina ou área de estudos que trabalha. (...) Essa é uma forma de fazer do ato de planejar um ato neutro, como desejavam nossos ex-ministros e como desejam todos os que defendem uma perspectiva conservadora para a sociedade."
"...o papel do diretor de um estabelecimento de ensino é coordenar a construção de diretrizes da instituição como um todo e atuar para prover condições básicas para que tais diretrizes possam efetivamente sair do papel e transformar-se em realidade (...) ele (o diretor) será, sim, o coordenador de uma decisão coletiva para a Escola, que também deverá ser gerenciada coletivamente."
"A avaliação poderia ser compreendida como uma crítica do percurso de uma ação, seja ela curta, seja prolongada. Enquanto o planejamento dimensiona o que se vai construir, a avaliação subsidia essa construção, porque fundamenta novas decisões. (...) A avaliação será, então, um sistema de crítica do próprio projeto que elaboramos e estamos desejando levar adiante. (...) um ato amoroso, um ato de cuidado, pelo qual todos verificam como estão criando seu bebê e como podem trabalhar para que ele cresça."
Planejamento e Avaliação
Enquanto o planejamento é o ato pelo qual decidimos o que construir, a avaliação é o ato crítico que nos subsidia na verificação de como estamos construindo o nosso projeto.
A avaliação atravessa o ato de planejar e de executar; por isso contribui em todo o percurso da ação planificada. A avaliação se faz presente não só na identificação da perspectiva político-social, como também na seleção de meios alternativos e na execução do projeto, tendo em vista a sua construção. Ou seja, a avaliação, como crítica de percurso, é uma ferramenta necessária ao ser humano no processo de construção dos resultados que planificou produzir, assim como o é no redimensionamento da direção da ação. A avaliação é uma ferramenta da qual o ser humano não se livra. Ela faz parte de seu modo de agir e, por isso, é necessário que seja usada da melhor forma possível.

A AVALIAÇÃO

Considerando a importância do crescimento não só das crianças, mas de todos os que constroem o processo educativo, consideramos a forma sugerida por Kramer e colaboradoras (todos são objeto e sujeito da avaliação) aquela que deve ser registrada. Assim avaliamos:

“A CRIANÇA                                                     seu desenvolvimento
                                                                                seus conhecimentos

A PROFESSORA/O PROFESSOR             suas dificuldades

A EQUIPE PEDAGÓGICA                            seus progressos
                                                                                suas dúvidas

A PRÉ-ESCOLA                                               sua estrutura
                                                                                seu funcionamento”

Como a criança é o centro da avaliação, esta é feita para que o trabalho realizado com ela seja sempre otimizado.

Estratégias de “como avaliar”:

·       as reuniões periódicas, para análise e discussões críticas, retroalimentam a elaboração dos planejamentos. As crianças avaliam os seus trabalhos, ao final do dia os professores também se expõem para serem avaliados, facilitando um futuro exercício de prática da cidadania;
·       o professor tem seu caderno de observações para registros livres e mesmo interpretações sobre suas próprias atitudes nas ocorrências da sala de aula;
·       são feitos relatórios de observação individual para a construção de um processo constante. Haverá sempre encaminhamento e discussão com a supervisora;
·       as crianças podem criar calendários, onde vão registrando, através de desenho ou escrita, sua atividade preferida, o que fez;
·       existência de fichas avaliativas semestrais do trabalho escolar;
·       relatório semestral elaborado pela equipe de coordenação, avaliando a execução global da proposta.


ATIVIDADE
Elabore uma aula para a educação Infantil (tema livre). No planejamento da aula de ênfase a forma como será avaliada a aula.


SUGESTÃO DE LEITURAS


OPLANEJAMENTOE A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓSTICA - http://internas.netname.com.br/arquivos/telesala/34.pdf


SUGESTÃO DE VÍDEOS

Reflexões Sobre a Avaliação na Educação Infantil - http://www.youtube.com/watch?v=x6XnX6paLQA

Avaliação na Educação Infantil - http://www.youtube.com/watch?v=rcDHICGPlOg

Nova Escola | Emilia Ferreiro | Leitura e escrita na Educação Infantil - http://www.youtube.com/watch?v=0YY7D5p97w4

Nova Escola | Emilia Ferreiro | Importância da criança escrever conforme suas ideias - http://www.youtube.com/watch?v=V2myaSubdbo

EDUCAÇÃO INFANTIL E AVALIAÇÃO - http://www.youtube.com/watch?v=3DPPMf1aB8o

Avaliação na Educação Infantil - legislação, pesquisas e práticas -

Perfil do Educador Infantil - http://www.youtube.com/watch?v=o4WcvH-2IbI


 


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PILLETI, Claudino, Didática Geral, editora Ática, São Paulo, 2003.
VAGULA, E; RAMPARAZZO, S. R. R.; STEINLE, M. C. B. Organização didática dos anos iniciais do ensino fundamental, pedagogia, São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2009.
CRUZ, Vilma Aparecida Gimenes da. Abordagens de pesquisa em educação, IN: Curso Superior de Pedagogia: modulo 2. Londrina: UNOPAR, 2006
MORAES, Dirce Aparecida Folleto. Avaliação formativa na educação infantil, organização didática na educação infantil, São Paulo, Pearson prentice Hall, 2009, pg147.
RAIZER, Cassiana Magalhães, Organização didática na educação infantil, Pearson Prentice Hall, São Paulo, 2009.
FERRARI, Marcio. Lev Vygoztky o teorico do ensino com processo social, disponivel em <http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/lev-vygotsky-teorico-423354.shtml> acesso em 02/09/2011
FERRARI, Márcio. Henri Wallom o educador integral, disponivel em <http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/educador-integral-423298.shtml> acesso em 02/09/2011
PAGANOTTI, Ivan. Vygotsky e o conceito de zona de desenvolvimento proximal, disponivel em << http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/vygotsky-conceito-zona-desenvolvimento-proximal-629243.shtml?page=2>> acesso em 02/09/2011.
VASCONCELOS, Celso. Planejar é antecipar ações para atingir certos objetivos, disponivel em  << http://educarparacrescer.abril.com.br/gestao-escolar/entrevista-celso-vasconcellos >>  acesso em 01/09/2011
Conceito de sociointeracionismo, disponível em  <<http://www.knoow.net/ciencsociaishuman/sociologia/socio_interacionismo.htm#vermais>>. Acesso em 02/09/2011.
MARQUES, Cassara. Arte de planejar. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/lst_escola.shtml>. Acesso em 28/04/2011.
Ação Educativa / MEC em fevereiro de 1997. Disponível em: <http://www.acaoeducativa.org.br/downloads/parte5.pdf> acesso em 20/04/2011
LEAL, Regina Barros. Planejamento de ensino peculiaridades significativas. Disponível em: <http://www.rieoei.org/deloslectores/1106Barros.pdf> aceso em 03/05/2011.
PONTES, Tarsila dos santos. Avaliação na educação infantil frente aos novos desafios, 2001, disponível em << http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/monografias/Avaliacao_educacao_infantil.pdf>> acesso em 04/09/2011
HAMZE, Amélia. Planejamento como principal ferramenta educativa, disponível em <http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/planejamento-principal-ferramenta-educativa.htm> acesso em 04/09/2011.

BARROS, Daniel Feitosa. Avaliação formativa, disponível em <http://www.recantodasletras.com.br/artigos/287831> acesso em 08/09/2011

DISCIPLINAS DO CURSO DE EDUCAÇÃO INFANTIL



EDUCAÇÃO INFANTIL
C/H
 Planejamento e avaliação na Educação infantil
40
 Práticas curriculares interdisciplinares na educação infantil
40
 Construção da autonomia e identidade da criança
40
 Psicomotricidade e ludicidade
80
 Processos de Desenvolvimento e Aprendizagem: Cognitivo, motor e emocional
40
CARGA HORÁRIA TOTAL
240

domingo, 22 de setembro de 2013

Aula 3 - PSICOPATOLOGIAS

EMENTA
Conceitos de Psicopatologia, Transtorno Mentais, Limitações do diagnóstico, prevenção e Intervenção, Classificação dos transtornos mentais, Definição de fenômenos psíquicos "normais" e patológicos e de critérios diferenciais.
INTRODUÇÃO
Transtornos Mentais - Psicopatologia
Fonte: DALGALARRONDO, P . Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

Alterações da Consciência

1.      Obnubilação ou Turvação – Grau leve a moderado. Diminuição do grau de clareza, compreensão lenta e dificuldade de concentração;
2.      Sopor – Marcante turvação da consciência.  Sem  ações espontâneas. Psicomotricidade inibida;
3.      Coma – Grau mais profundo de rebaixamento da consciência. Sem qualquer atividade voluntária consciente;
4.      Estados crepusculares – Estreitamento transitório do campo da consciência. Podem ocorrer atos violentos e episódios de descontrole emocional;
5.      Dissociação da consciência – Fragmentação do campo da consciência. Perda da unidade psíquica. Ocorre em quadros histéricos em como consequência de acontecimentos psicologicamente significativos.
6.      Transe – Dissociação da consciência semelhante a um sonho acordado. Atividade motora estereotipada e suspensão parcial dos movimentos voluntários.
Síndromes associadas ao rebaixamento da consciência: Delirium (desorientação temporo-espacial, dificuldade de concentração, ansiedade variável, agitação ou lentificação psicomotora).  Estado Onírico (atividade alucinatória. Decorrente de psicoses tóxicas, síndrome de abstinência de drogas e quadros febris tóxico-infecciosos).

            Alterações da Atenção

1.      Hipoprosexia – Perda da capacidade de concentração. Fadigabilidade aumentada. Dificuldade de compreensão e da percepção de estímulos ambientais;
2.      Aprosexia  – Perda total da capacidade de atenção;
3.      Hiperprosexia – Estado de atenção exacerbada. Obstinação em relação a objetos, chegando a fadiga;
4.      Distração – Superconcentração em determinados objetos com inibição da concentração de todo o resto em volta. Não se caracteriza por um estado patológico;
5.      Distraibilidade – Estado patológico. Instabilidade marcante e mobilidade acentuada da atenção voluntária. Presente nos estados depressivos e maníacos.
6.       
Alterações da Orientação

1.      Desorientação toporosa ou confusa – Ocorre quando a turvação da consciência. Forma mais comum da desorientação;
2.      Desorientação  por déficit de memória de fixação – Incapacidade de fixar as informações básicas do ambiente. Típica da Síndrome do Korsakoff e dos quadros demenciais;
3.      Desorientação por apatia e desinteresse profundos – Falta de motivação e interesse, com alteração do humor e da vontade. Aparece nas depressões graves;
4.      Desorientação delirante – Dupla orientação: uma falsa, delirante, e uma correta;
5.      Desorientação oligofrênica – Dificuldade em reconhecer o ambiente e interpretar as normas sociais (horários, calendários...);
6.      Desorientação histérica – Ocorre nos quadros histéricos graves, com alterações da identidade pessoal;
7.      Desorientação por degradação – Ocorre nos quadros psicóticos, geralmente esquizofrênicos. Degradação profunda do pensamento e atividade mental gravemente desorganizada.
8.       
Alterações da Sensopercepção

1.      Hiperestesia – Percepção aumentada de forma anormal. Os sons são ouvidos de forma ampliada. As cores e imagens tornam-se mais vívidas e intensas. Ocorre com as intoxicações por alucinógenos, em algumas formas de epilepsia, em enxaquecas, na esquizofrenia aguda, hipertireoidismo e alguns quadros maníacos;
2.      Hipoestesia – O mundo é percebido como mais escuro. Cores pálidas, alimentos sem sabor. Pode acorrer analgesias em relação a partes do corpo, em pacientes hipocondríacos, histéricos e somatizadores;
3.      Ilusão – Percepção deformada de um objeto real e presente. As visuais são as mais comuns. Ocorre nos estados de grave fadiga, em estados afetivos intensos;
4.      Alucinação – Percepção clara de algo, sem o estímulo sensorial estar presente. Mais comuns: auditivas, musicais, verbais, táteis, dentre outras;
5.      Alucinose – O paciente percebe a alucinação como estranha a sua pessoa, consciente de que é um fenômeno estranho.

Alterações da Memória

1.      Hipermnésias – Alteração do ritmo psíquico, mas com perda de clareza e precisão;
2.      Amnésia ou Hipomnésia – Perda da capacidade de evocar ou de manter conteúdos mnêmicos;
3.      Ilusões mnêmicas – Acréscimo de elementos falsos a um núcleo verdadeiro;
4.      Alucinações mnêmicas – Criações imaginativas como lembranças de algo real;
5.      Fabulações – Por causa de um déficit da memória de fixação, o paciente preenche as lacunas artificialmente. Acorre na Síndrome de Korsakoff (decorrente do álcool), nos traumas cranianos, intoxicações com monóxido de carbono, e outros;
6.      Criptomnésias – As lembranças são vivenciadas pelos pacientes como fatos novos;
7.      Ecmnésia – Recordação intensa e condensada de muitos eventos passados. “Visão panorâmica da vida”, que pode ocorrer em morte iminente, grave histeria e durante hipnose. Há também a lembrança obsessiva de eventos passados ruins, que não são esquecidos voluntariamente. Ocorre nos quadros obsessivo-compulsivos.
Transtornos do Reconhecimento: Agnosias (déficit de reconhecimento de estímulos sensoriais, objetos e fenômenos); Falsos reconhecimentos (reconhece um desconhecido como sendo uma pessoa da família ou amigo); Falsos desconhecimentos (não reconhecimento de pessoas muito familiares).

Alterações da Afetividade
Alterações do Humor
1.      Distimia – Alteração básica do humor: inibição (humor triste e ideação suicida. Relacionado com o humor depressivo, desesperança e angústia)
ou exaltação (euforia, puerilidade – o indivíduo ri e chora por situações banais, estado de êxtase, irritabilidade patológica)
     Alterações das Emoções e dos Sentimentos
1.      Apatia – Diminuição da excitabilidade emotiva e afetiva;
2.      Hipomodulação do Afeto – Dificuldade de modular a resposta afetiva com o estímulo, indicando rigidez na relação com o mundo;
3.      Inadequação do Afeto ou Paratimia – Reação totalmente incongruente com a situação real;
4.      Pobreza de sentimentos e Distanciamento Afetivo – Perda progressiva E patológica das vivências afetivas;
5.      Embotamento e Devastação Afetiva – Observado no paciente pela postura, mímica e aparência e trata-se da perda profunda de todo tipo de vivência afetiva;
6.      Sentimento de falta de sentimento – Vivência da incapacidade para sentir emoções. Ocorre em casos depressivos graves e causa muito sofrimento ao paciente;
7.      Anedonia – Falta total ou parcial de sentir prazer com determinadas atividades;
8.      Labilidade e Incontinência Afetiva – Mudanças súbitas e sem motivo do humor, sentimentos ou emoções;
9.      Ambivalência Afetiva – Sentimentos opostos em relação a um mesmo estímulo ou objeto;
10.  Neotimia – Afetos estranhos e bizarros, característicos da Psicose;
11.  Medo – Estado de progressiva insegurança, angústia, impotência e invalidez crescentes, diante de algo que acontecerá e o paciente se sente menos capaz de fazer;
12.  Fobias – São medos, desproporcionais, incompatíveis com a possibilidade de ocorrer;
13.  Pânico – reação de medo intenso associada ao perigo imaginário da morte, descontrole ou desintegração.
14.   
Alterações da Vontade

1.      Hipobulia/Abulia – Diminuição ou abolição da atividade volitiva. Geralmente associada á fadiga, depressão, apatia e dificuldade de decisão;
2.      Negativismo – Oposição ás solicitações do meio ambiente;
3.      Obediência automática – O paciente obedece como um robô;
4.      Fenômenos em eco – O paciente repete os últimos atos do entrevistador, por exemplo;
5.      Automatismos – repetição de gestos e de pensamentos ou representações de forma automática.

Alterações do Pensamento

1.      Desintegração dos conceitos – Perda do significado das palavras, sendo adotado vários significados diferentes. Pode ocorrer nos esquizofrênicos e nas síndromes demenciais;
2.      Condensação dos conceitos – Quando dois ou mais significados são fundidos, formando uma nova palavra.
Alterações do juízo: Juízo Deficiente ou Prejudicado (ocorre quando há deficiência intelectual, cognitiva);
Alterações do raciocínio e do estilo de pensar: Pensamento Mágico (não se relaciona com a lógica nem com a realidade); Pensamento Derreísta (obedece à lógica ou realidade somente naquilo que interessa ao sujeito); Pensamento Concreto ou Concretismo (o sujeito não consegue entender ou usar metáforas. Ocorre no Autismo); Pensamento Inibido (diminuição da velocidade e do número de conceitos, juízos e representações usados durante o pensamento); Pensamento Vago (ambiguidade no pensamento); Pensamento Prolixo (paciente dá longas voltas ao tema e não consegue chegar a uma conclusão); Tangencialidade (paciente responde de forma irrelevante); Circunstancialidade (pensamento roda em volta do tema, embora consiga, em alguns momentos, chegar ao ponto principal); Pensamento Deficitário ou Oligofrênico (de estrutura pobre e rudimentar); Pensamento Demencial (empobrecimento desigual, elaborações mais ou menos sofisticadas); Pensamento Desagregado (radicalmente incoerente com a realidade); Pensamento Obsessivo (Idéias que aparecem de forma persistente e incontrolável, causando uma luta constante do paciente em tentar bani-las);
Alterações do processo de pensar: Aceleração do Pensamento (idéias seguindo-se a outras rapidamente. Comum nas depressões ansiosas, manias e psicoses tóxicas); Lentificação do Pensamento (progressão lenta do pensamento. Comum na depressão grave); Bloqueio ou Interceptação do Pensamento (o pensamento para repentinamente. Comum nas esquizofrenias); Roubo do Pensamento (ocorre durante o bloqueio do pensamento e o paciente sente como se esse tivesse sido roubado); Fuga de Idéias (secundária á aceleração do pensamento); Dissociação do Pensamento (idéias sem seqüência lógica, juízos sem articulação coerente uns com os outros. Comum na esquizofrenia); Afrouxamento das Associações (as associações são mais livre, mas não tão bem articuladas), Descarrilamento do Pensamento (associado à distraibilidade. Desvios frequentes do pensamento); Desagregação do Pensamento (profunda e radical perda dos enlaces associativos).

Alterações das Funções Psíquicas Compostas

1.      Alterações da Consciência da Existência – Suspensão da sensação do próprio eu (corporal e psíquico). Afastamento do mundo perceptivo, não podendo mais sentir sua existência. Leva a sensações de estar morto, de “ser uma máquina”;
2.      Alterações da Consciência de Execução – O paciente sente como se seus pensamentos e sentimentos fossem de outro e não dele próprio;
3.      Despersonalização e Desrealização – Despersonalização é o sentimento de perda do eu, de estranhamento de si e de seu corpo, que leva a sensação de perda do controle, de enlouquecimento. A Desrealização caracteriza-se pela perda de familiaridade com o que no dia a dia lhe era familiar;
4.      Alteração do Esquema Corporal – Em lesões da região parietal direita, o paciente não reconhece mais a existência de seu hemicorpo direito;
5.      Diminuição da valoração do eu – Sentimentos de menos-valia, baixa auto-estima e autodepreciação que ocorre em pacientes deprimidos;
6.      Crise de identidade – Sensação intensa e provisória de insegurança, confusão em relação à identidade sexual, escolhas das amizades, opção religiosa, confusão dos valores morais. Ocorre mais em adolescentes.

Alterações da Personalidade

1.      Transtorno de Personalidade Paranóide – Sensibilidade excessiva a rejeições. Tendência a guardar rancores. Excessiva desconfiança, distorcendo e exagerando as experiências, preocupando-se com explicações “conspiratórias”. Sensação de estar sendo injustiçado. Suspeitas frequentes e não ligadas à realidade da fidelidade do parceiro. Autovaloração excessiva;
2.      Transtorno de Personalidade Esquizóide – Distanciamento afetivo.Frieza emocional. Indiferença a elogios e críticas. Poucas atividades causam prazer. Sem busca de prazer sexual com o parceiro. Falta de amigos íntimos. Excessivas fantasias e introspecção.
3.      Transtorno de Personalidade Antissocial/Sociopatia – Insensibilidade pelos sentimentos alheios. Desrespeito a normas/obrigações sociais. Não há dificuldade de estabelecer relacionamentos, mas sim de mantê-los. Pouca tolerância à frustração e baixo limiar para descarregar a agressividade. Não experimenta culpa, com tendência a culpar os outros. Crueldade e sadismo;
4.      Transtorno de Personalidade Borderline – Grande instabilidade emocional. Sentimentos crônicos de vazio. Relacionamentos pessoais intensos, mas instáveis, alternando amor/amizade com ódio/rancor. Esforço excessivo para evitar abandono. Atos frequentes de auto-lesão e suicidas;
5.      Transtorno de Personalidade Impulsivo – Não avalia as consequências dos atos. Grande instabilidade afetiva. Explosões comportamentais;
6.      Transtorno de Personalidade Histriônico – Dramatização. Teatralidade. Facilmente influenciado pelos outros. Busca contínua de atenção e apreciação. Sedução inapropriada pela aparência. Erotização inadequada. Infantilidade. Baixa tolerância à frustração;
7.      Transtorno de Personalidade Ansiosa ou de Evitação – Tensão e apreensão constantes. Sentimento de ser socialmente incapaz. Preocupação excessiva com a rejeição e crítica, le4vando a poucos contatos sociais. Restrição da vida diária por causa da necessidade de segurança física e psíquica;
8.      Transtorno de Personalidade Ancástica ou Obsessiva – Excessiva preocupação com detalhes. Perfeccionismo. Cautela, rigidez e teimosia excessivas. Excesso de escrúpulos e preocupações indevidas. Insistência em fazer as coisas a sua maneira. Pedantismo;
9.      Transtorno de Personalidade Dependente – Subordinação das necessidades e desejos àquele ao qual é dependente. Tendência marcante em querer que o outro tome as decisões. Sentimento de desamparo quando sozinho, por medo de ser incapaz. Medo exagerado de ser abandonado. Relutância em fazer exigências;
10.  Transtorno de Personalidade Esquizotípico – Incapacidade de ter relações íntimas. Idéias de auto-referência, como se tudo acontecesse por sua causa. Pensamento mágico. Ilusões perceptivas. Pensamento vago, exageradamente metafórico. Muita desconfiança. Inapropriação dos afetos. Ausência de amigos. Ansiedade excessiva nas situações sociais que não diminui com a familiaridade;
11.  Transtorno de Personalidade Narcísico – Senso grandioso, com talentos especiais. Fantasias de sucesso pessoal. Requer admiração excessiva. Sem empatia pelas pessoas comuns. Arrogante e invejoso com frequência;
12.  Transtorno de Personalidade do Tipo Epilético (com crises de epilepsia) – Irritabilidade. Impulsividade. Desconfiança. Prolixidade. Viscosidade. Tendência à hipergrafia, hiperreligiosidade e hipossexualidade.

Alterações da Inteligência

1.      Retardo Mental – Vários níveis. Interrupção na condição do desenvolvimento. Capacidades mentais incompletas, incluindo comprometimento das habilidades cognitivas. Limitação na linguagem, comunicação e auto-cuidado. QI inferior a 70. Habilidades visuo-espaciais mais desenvolvidas do que as cognitivas relacionadas a linguagem;
2.      Inteligência limítrofe – QI entre 70 e 85. Podem apresentar dificuldades intelectuais apenas no ambiente escolar, que pode ser amenizado com acompanhamento adequado.
3.       
Os grandes Transtornos Psiquiátricos

Ansiosos
1.      Ansiedade Generalizada – Presença de sintomas ansiosos excessivos. Angústia, tensão, irritabilidade e nervosismo frequentes. Taquicardias, tonturas, cefaléias, dores musculares, formigamento e sudorese fria regulares;
2.      Crises de Ansiedade – Sintomas ansiosos que eclodem repentinamente de forma intensa e significativa;
3.      Crises de Pânico – Intensas crises de ansiedade, mas com grande descarga do sistema nervoso autônomo, produzindo taquicardia, sudorese, tremores, náuseas, fogachos, formigamento dos membros ou lábios. Pacientes podem apresentar diversos graus de despersonalização, como sensação de cabeça leve, do corpo ficar estranho, sensação de que o ambiente não é familiar. Medo de infarto e de morrer;
4.      Síndrome Mista de Ansiedade e Depressão – Sintomas de ansiedade e depressivos presentes;
Depressivos
1.      Distimia – Depressão crônica, leve e duradoura. Diminuição da auto-estima, fadiga aumentada, irritabilidade, mau humor, dificuldade em tomar decisões, desesperança. Os sintomas devem estar presentes há pelo menos dois anos;
2.      Depressão Atípica – Episódios leves ou graves. Além dos sintomas acima, pode ocorrer aumento do apetite, hipersonia, sensação de corpo pesado, humor altera de acordo com os estímulos externos, fobias, teatralidade, sugestionabilidade;
3.      Depressão Melancólica ou Endógena – De natureza mais neurobiológica. Anedonia, hiporreatividade geral, tristeza “sentida no corpo”, lentificação psicomotora, perda de apetite e de peso, insônia terminal, ideação de culpa;
4.      Depressão Psicótica – Sintomas da depressão mais sintomas psicóticos, como, delírio de ruína ou culpa, delírio hipocondríaco ou de negação dos órgãos, alucinações com conteúdo depressivo;
5.      Estupor Depressivo – Estado grave no qual o paciente passa dias numa cama ou cadeira, em estado de catalepsia. O paciente pode desidratar e falecer;
6.      Depressão Agitada ou Ansiosa – Depressão com forte ansiedade e inquietação psicomotora. Angústia, com risco de suicídio;
7.      Depressão Secundária – Associada a uma doença ou quadro clínico somático: hipertireoidismo, AVC, Parkinson, lupus eritematoso sistêmico.
Maníacos
1.      Mania franca ou grave – Forma mais acentuada. Taquipsiquismo gravíssimo, grande agitação psicomotora, fuga de idéias, delírios de grandeza. Ocorre também em pacientes idosos ou com lesões cerebrais, dificultando a diferenciação com o delirium;
2.      Mania Irritada ou Disfórica – Predomina a irritabilidade, o mau humor, a hostilidade em relação aos outros. Pode acorrer destruição de objetos e heteroagressividade;
3.      Mania Mista – Sintomas maníacos e depressivos, o mesmo tempo ou alternadamente. Pensamento e comportamento confusos, agitação psicomotora, alteração do apetite e eventual ideação suicida;
4.      Hipomania ou Episódio Hipomaníaco – Pode passar despercebido. A pessoa fica mais disposta do que o seu normal, faz planos, apresenta pouca fadiga, não se recente com as dificuldades da vida;
5.      Ciclotimia – Poucos e leves sintomas depressivos que surgem ao longo da vida. Discreta elevação do humor. Os períodos depressivos são como na distimia e, nas fases maníacas, assemelham-se ao Episódio Hipomaníaco;
6.      Mania com sintomas psicóticos – Episódio grave com delírios de grandeza. Podem ocorrer delírios auditivos ou visuais;
7.      Transtorno Bipolar tipo I – Episódios depressivos leves e graves, com fases normais e outras maníacas bem marcantes;
8.      Transtorno Bipolar tipo II – Episódios depressivos leves a graves, com fases normais e outras hipomaníacas;
9.      Transtorno Afetivo Bipolar tipo “Ciclador” rápido – Ocorrem muitas fazes depressivas, maníacas, hipomaníacas ou mistas, em período curto de tempo, com breve período de remissão.
Neuróticos
Síndromes Fóbicas: Agorafobia (medo e angústia a espaços amplos e com muitas pessoas); Fobia Simples ou Específica (medo intenso, persistente, irracional de objetos simples ou de animais – barata, sapo, passarinho, cachorro...); Fobia Social (medo intenso e persistente de situações de exposição ao contato interpessoal);
Síndromes Obsessivo-Compulsivas: Síndromes Obsessivas (pensamentos, fantasias, imagens persistentes, que surgem de modo recorrente, gerando angústia. Como se fosse algo que “invade” a consciência); Síndromes Compulsivas (comportamentos e rituais repetitivos – lavar as mãos várias vezes, tomar muitos banhos ...); Síndromes Histéricas (Alterações das funções sensoriais e motoras, paciente necessita de contato, mas é incapaz de mantê-lo ou aprofundá-lo);
Síndromes Hipocondríacas e somatização: temores e preocupações intensos. Idéia de ter uma grave doença.
            Psicóticos
Sintomas de Primeira Ordem de Kurt Shneider: percepção delirante dos estímulos, alucinações auditivas, eco, sonorização, difusão e roubo do pensamento. Vivências de que algo age em seu corpo – vivências de influência;
1.      Psicoses: sintomas negativos que se caracterizam pela perda das funções psíquicas (vontade, pensamento, linguagem, distanciamento afetivo, retração social, diminuição da fluência verbal, lentificação psicomotora); sintomas produtivos nas Psicoses (Alucinações, idéias delirantes, comportamento bizarro, agitação psicomotora, idéias bizarras, produções lingüísticas);
Síndromes Psicóticas com predomínio e desorganização mental e comportamental: pensamento progressivamente desorganizado, comportamento desorganizado, afeto inadequado e pueril;
2.      Paranóias ou Transtornos Delirantes – Delírio sistemático cristalizado na personalidade do paciente, sem comprometer o resto. Ocorre por volta dos 40 anos;
3.      Parafrenias – Surgimento tardio, 45 a 50 anos. Delírios, alucinações, com relativa preservação da personalidade do paciente, como na Paranóia;
4.      Psicoses Breves, Reativas ou Psicogênicas – rápida remissão, não deixam seqüelas, surge, geralmente, após trauma psíquico, mais ou menos intenso, repentino. Idéias delirantes, paranóides, alucinações visuais e/ou auditivas, intensa perplexidade, confusão mental, grande ansiedade e medo difuso.
Volitivo-Psicomotoras
1.      Agitação Paranóide – Secundária à vivências paranóides, como alucinações e delírios. Desconfiança exagerada, olhar assustado, hostilidade e agressividade;
2.      Agitação Catatônica – Agitação impulsiva, com momentos inesperados de explosões de agressividade e grande agitação;
3.      Agitação Psicorgânica (no Delirium) – Agitação, irritabilidade com rebaixamento da consciência e do nível de compreensão do ambiente;
4.      Agitação nas Demências – Quadros de agitação psicomotora leve a intenso associados, muitas vezes, a sintomas paranóides de desconfiança, medo difuso, sensação de que estão sendo roubados ou assaltados;
5.      Agitação Oligofrênica – Em pacientes com deficiência mental. Decorre da dificuldade em compreender questões sutis e complexas associadas às normas e valores sociais;
6.      Agitação Explosiva (associada a Transtornos de Personalidade – Explosivo, Borderline, Sociopata) – Decorrente do baixo limite para lidar com as frustrações. Desaparece quando o paciente consegue o que quer;
7.      Agitação Histérica – Teatral, escandalosa, como forma de lidar com as frustrações e conseguir coisas;
8.      Agitação Ansiosa – Andar de um lado para outro, roendo unhas, esfregando as mãos, irritação. Paciente pode ter reações agressivas e chegar ao suicídio;
9.      Homicídio – ligado a um transtorno mental, denomina-se homicídio patológico. Praticado mais comumente em mulheres e relaciona-se a um quadro depressivo grave;
10.  Síndrome de Estupor – Involuntário. Incapacidade do sujeito de reagir ao meio, apresentando uma hipertonia generalizada.
Relacionados ao Comportamento Alimentar
1.      Anorexia Nervosa – Perda de peso intencional, por causa da distorção da imagem corporal. A paciente percebe-se gorda. Pode vir associada à Bulimia e ocorre mais em adolescentes e mulheres jovens;
2.      Bulimia Nervosa – Preocupação excessiva em comer. Desejo irresistível em comida. Paciente apresenta uma distorção da imagem corporal, o que a leva a atitudes como vômitos, purgação e diuréticos. As pacientes envergonham-se de seu comportamento e tentam esconder os sintomas;
3.      Obesidade – disfunção dos mecanismos de saciedade dos obesos, levando-os a comerem de forma contínua.
            Relacionados à Sexualidade
a.       Parafilias – São as chamadas “perversões sexuais”.  Caracterizam-se por padrões de fantasias e práticas sexuais particulares. Apresenta situações lesivas ao paciente e a seu parceiro.
b.      Exibicionismo – Mais comum em homens. Compulsão e prazer em mostrar o corpo nu a pessoas estranhas, com ênfase nos genitais;
c.       Voyeurismo – Compulsão em observar uma pessoas despindo-se ou mantendo relações sexuais;
d.      Sadismo – prazer e excitação sexual ligados ao ato de produzir, na realidade ou fantasia, dor, humilhação, ou em subjugá-lo;
e.       Pedofilia – Uma das mais freqüentes. Preferência por realizar atos sexuais com crianças, na realidade ou na fantasia;
f.        Fetichismo – obtenção de prazer pelo uso de determinado tipo de roupas ou objetos. Geralmente, há a utilização de objetos relacionados ao corpo, como sapatos, meias, lingerie, etc.

ATIVIDADE
Foi realizado um teste de associação livre no paciente que vamos chamar de paciente X, a parti da leitura do texto http://www.psiquiatriageral.com.br/psicopatologia/psico_descritiva.htm, e todo material de apoio, faça uma análise,  diagnostico e uma intervenção do Paciente X.
TESTE: Análise da livre associação:
 Paciente X
  
Tema: Família
Pressão
Responsabilidade
Compromisso
Amor
Entendimento
Acompanhamento
Alegria
Dor
Tristeza
Frustração
  
Tema: Educação
Importante
Transformadora
Necessária
Desafiadora
Enquadra
Ajusta
Livra
Modifica
Solução
Emancipação


Tema: Amor
Doçura
Tristeza
Dor
Obsessão
Amarga
Desespera
Cria laços
Incondicional

  
Tema: Sociedade
Tenso
Conformidade
Ética
Valores
Discriminação
Intolerância
Angústia
Medo
Sofrimento
Preconceito
Poder
Castração
Consideração



SUGESTÃO DE LEITURA
Qualidade de Vida e Psicopatologia - Intervenção Terapêutica : https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/18425/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o_Vera%20Fonseca.pdf
O SOFRIMENTO PSÍQUICO NA PERSPECTIVA DA PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL: http://www.scielo.br/pdf/pe/v10n3/v10n3a14.pdf
Guia para ajudar pais de crianças com Deficiência Mental: http://www.comvida.org.br/

SUGESTÃO DE VÍDEO

A História da Psicopatologia no Brasil - Benilton Bezerra: https://www.youtube.com/watch?v=k4T4DZux6hk

Programa Transição de 09.09.12 - Transtornos Psicopatológicos: https://www.youtube.com/watch?v=bDSGmJiEMwQ

PSICOPATOLOGIAS: https://www.youtube.com/watch?v=Z5iM8dQJNZs

As Psicopatologias do Século XXI: Suas faces na contemporaneidade: https://www.youtube.com/watch?v=3eCBLpNtu0Y

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E PSICOPATOLOGIA: https://www.youtube.com/watch?v=TlHS8_hHnis

Psicopatología [Primer Bimestre](Psicología):





REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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