EMENTA:
Jogos
e brincadeiras: pra início de conversa; Sobre o jogo: definição e correntes;
Sobre os brinquedos e brincadeiras; Jogos e brincadeiras na prática pedagógica;
O valor do jogo e do brinquedo no desenvolvimento.
OBJETIVO:
Demonstrar
como trabalhar com as diversas brincadeiras e jogos para o melhor
desenvolvimento do aluno, revelando a importância do lúdico no cotidiano
escolar, mas para isso precisamos identificar no jogo ou no brinquedo uma
melhor compreensão sobre seu conteúdo pedagógico.
INTRODUÇÃO:
OBJETIVOS
DO “ENSINAR BRINCANDO”
Precisamos,
antes de falarmos dos objetivos do ensinar brincando propriamente dito, situar o contexto em que o jogo deve
acontecer. Principalmente no que se refere ao pensar o jogo como meio
educacional, é preciso que se pergunte:
Como
você entende esse contexto no qual o jogo deve acontecer?
Entendendo
o papel da educação na sociedade como um elemento capaz de suscitar a transformação social, é preciso que
sejam definas suas contribuições,
junto com outras instâncias da vida social, para que ocorram de fato estas
transformações. Seguindo esta linha de pensamento, a educação deve ter uma visão global de seus alunos e propiciar
a construção e o acesso aos
conhecimentos socialmente disponíveis da sociedade.
É preciso que o
objetivo maior da Escola seja formar um cidadão autônomo, crítico, criativo,
responsável e solidário.
A
visão da criança como ser integral contradiz-se
com a visão compartimentalizada do conhecimento proposta pela escola na sua
prática. A escola propõe horas determinadas para que sejam realizadas
atividades de coordenação motora, outras para trabalhar a expressão plástica,
outras para brincar “sob orientação do professor” e outras sem a direção do
professor... Esta compartimentalização não favorece a formação integral da
personalidade da criança nem das suas necessidades. O meio físico e social
contribuem de maneira determinante para a o desenvolvimento, tanto quanto o
conhecimento.
Criar
desafios para a inteligência da
criança, levando em consideração seus interesses e suas necessidades é importante para a
construção do conhecimento.
O
processo ensino-aprendizagem depende
muito da motivação dos educandos.
Considerar as necessidades e os interesses da criança para que se ofereça
situações capazes de incentivar sua participação nas atividades propostas
favorecerá:
Ø a
construção do conhecimento;
Ø a
capacidade de construir idéias próprias sobre as coisas;
Ø a
capacidade de expressar-se de forma convicta.
Todos
estes fatores irão favorecer a formação
integral da personalidade da criança.
Diante
do que você já viu até agora, podemos finalmente definir como um dos principais
objetivos do “ensinar brincando”:
Proporcionar
condições favoráveis para que se promova
a construção do conhecimento integral do educando, levando em conta seus
interesses, suas necessidades e o prazer de ser sujeito ativo desta construção.
ATIVIDADE:
Elabore 3 jogos que poderão ser utilizados com crianças que tenha NEE (Necessidade Educacionais Especiais). Você pode escolher a Idade/série, use as
leituras sugeridas.
LEITURAS
SUGERIDAS:
BIBLIOGRAFIA:
ABERASTURY, A. A
Criança e seus Jogos. 2. ed., Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
ALESSANDRINI, C. Oficina Criativa e Psicopedagógica. Rio de Janeiro: Casa do Psicólogo,
1996.
ALMEIDA, P. Educação Lúdica: Técnica e Jogos Pedagógicos. São Paulo: Loyola,
1998.
ANTUNES, C. A Inteligência Emocional na Combinação do Novo Eu. Petrópolis:
Vozes, 1995.
BARBOSA, A. (org.). Arte-Educação: leitura no subsolo. São Paulo:
Cortez, 1999.
BERLYNE, D. Curiosity and Exploration. New York:
Science, 1966.
BONO, E. (trad.). O Pensamento Criativo. Petrópolis: Vozes, 1970.
BROUGÉRE, G. Brinquedo
e Cultura. São Paulo: Cortez, 1995.
COELHO, M. & SANTOS, M. Comunidade Criativa - Fazer Brincando. São Paulo: Paulinas,
1985.
FRIEDMANN, A. Brincar: Crescer e aprender – O resgate do jogo infantil. Editora
Moderna, 1998.
FERREIRA, C. Desenvolvimento da Criatividade: Fundamentação teórica da Coletânea de
tarefas Estimuladores de Idéias. Tese de Mestrado. Rio de Janeiro: UFRJ,
1981.
FROMM, E. Escape
from Freedom. New York:
Holt, Rinehart and Winston, 1941.
GARDNER, H. As Artes e o Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.
GOLEMAN, D. et
all. O Espírito Criativo. São
Paulo: Cultrix, 1992.
KNELLER, G. (trad.). Arte e Ciência da Criatividade. São Paulo: IBRASA, 1978.
LOWENFELD, V. e BRITTAIN, W. Desenvolvimento da Capacidade Criadora.
São Paulo: Mestre Jou, 1977.
MINUCCI, A. Dinâmica
de Grupo. São Paulo: Atlas, 1976.
MASLOW, A. Introdução
à Psicologia do Ser. Rio de Janeiro: El dourado, 1968.
MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal. Rio de Janeiro: Livro Técnicos e
Científicos Ltda., 1975.
MOTTA, J. Jogos:
repetição ou criação? São Paulo: Plexus, 1994.
NICANOR, Miranda. 200 Jogos Infantis. Editora Itatiaia, Belo Horizonte, 1993.
OSBORN, F. O poder criador da Mente. São Paulo: IBRASA, 1964.
PIAGET, J. A Educação Artística e a Psicologia da Criança. In: Revista
Brasileira de Estudos Pedagógicos, 1968.
ROGERS, C. Tornar-se Pessoa. Lisboa:
Moraes, 1970.
SCHWARTZMAN,
H. Transformations the Antropology of
Children’s Play. New York, Plenum, 1978.
TAYLOR, C. Criatividade: Progresso e Potencial. São Paulo: IBRASA, 1976.
VYGOTSKY, L. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
Nenhum comentário:
Postar um comentário