INTRODUÇÃO:
Analisar as questões atuais relacionadas a ciência
geográfica, compreendendo melhor a relação entre os referenciais
teórico-metodológicos e a prática docente, garantindo que os conteúdos
inseridos nas disciplinas sejam trabalhados adequadamente munidos de
tecnologias de ensino inovadoras e que os habilite a contribuir para melhoria
do ensino na Educação Básica.
O principal objetivo do
ensino de Geografia, na escola básica, é a formação do pensamento espacial nos
alunos. Sua importância reside no fato de ele ser, para os discentes, um instrumento
potencializador de transformação da realidade e de construção de sua cidadania.
Qual o papel do
professor nesse processo?
Cabe ao professor
propiciar os elementos teóricos e os meios cognitivos e operativos de
desenvolver consciência da espacialidade das coisas, dos fenômenos, dos
processos, enquanto integrantes da prática social.
Qual o caminho
teórico-metodológico a seguir?
Para se desenvolver um
pensamento espacial é necessário, obviamente, construir a noção de
espacialidade. Para tanto, além de explorar a leitura cartográfica, em que o
professor deve buscar ao máximo desenvolver as relações espaciais topológicas,
projetivas e euclidianas, ou seja, o espaço vivido, percebido e concebido do
aluno, também é necessária a formação de conceitos geográficos, tais como
território, região, lugar e paisagem.
Essa formação dos
conceitos geográficos se dará por meio dos conteúdos geográficos. O professor
ensina os conteúdos e os alunos formam os conceitos. Por exemplo, se você
ensina aos alunos que paisagem é tudo aquilo que está ao alcance da percepção
humana, certamente a criança não conseguirá abstrair tal conceito. Mas, se o
professor ensinar um conteúdo geográfico, por exemplo, a transformação da
paisagem rural em urbana, o aluno construirá paulatinamente o conceito. Isso
porque, segundo o psicólogo Lev Vygotsky, o conceito não se forma na cabeça da
criança quando lhe é ensinado. Ele é elaborado à medida que os alunos o
constroem.
As recentes pesquisas
no ensino de Geografia vêm alertando para o fato de que a formação de conceitos
geográficos são os instrumentalizadores do pensamento espacial, cabendo ao
professor o papel de explorá-los em sala de aula.
Mitos pedagógicos no
ensino da Geografia
Toda ciência passa por
evoluções. A Geografia não é diferente, ao longo das décadas, passou por
diversas transformações quanto às suas estratégias de ensino; muitas delas
(como a praticada nos anos 30) foram descartadas ou desvalorizadas, sendo
tratadas como arcaicas. É bom lembrar que nem sempre isso é verdade, uma vez
que muitas delas são de grande valia para o aprendizado. A seguir, alguns mitos
sobre o ensino da Geografia:
- Muitos afirmam que a
Geografia se limita a aparecer em livros didáticos, informação totalmente
equivocada, uma vez que é possível identificar a disciplina nos noticiários e
nos programas da televisão, documentários, filmes, entre muitos outros. O professor
deve ressaltar que a todo o momento se faz Geografia, mesmo que os alunos não
percebam isso.
- Deve-se evitar a
realização de atividades de mapas de contorno. Por se tratar de algo mecânico,
esse tipo de trabalho não é muito recomendável. Porém, é preciso que os alunos
tenham conhecimento acerca dos Estados, países, continentes, e de seus
respectivos contornos. O ideal é a construção gradativa do conhecimento acerca
da cartografia. Tal construção pode ser realizada por meio de aulas
desenvolvidas sempre aliadas ao uso de mapas, dessa forma o aluno vai se
familiarizando com a localização e a orientação de continentes, países,
regiões, Estados, entre outros.
- Para aprender
Geografia não é preciso memorizar. Informação totalmente errada. A memorização
é parte integrante do processo ensino-aprendizagem, além disso, é de grande
relevância que os alunos saibam os nomes das capitais dos Estados, os nomes dos
principais rios, etc.
Por Eduardo de Freitas
- Graduado em Geografia (Equipe Brasil Escola)
FONTE:
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/mitos-pedagogicos-no-ensino-geografia.htm
ATIVIDADE:
O trabalho consiste em elaborar uma
atividade da disciplina de geografia. Deve contextualizar a sala de aula em que supostamente vai se
desenvolver a atividade.
Esquema do trabalho:
1. Introdução: argumentação do modelo de atividade que vai
propor no plano de aula.
2. Contextualização:
a.
Descrição das
características sociais, culturais e econômicas dos alunos.
b.
Idade e nível
escolar dos alunos a que são dirigidas as atividades.
3. Objetivos.
4. Atividades – essa etapa deve conter os seguintes itens:
a.
Objetivo/s da atividade.
b.
Desenvolvimento
da atividade.
c.
Material necessário.
d.
Tempo.
e.
Avaliação da atividade.
SUGESTÃO
DE LEITURA:
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA:
BRASIL. Secretaria de Educação
Fundamental. Ministério da Educação. Parâmetros
curriculares nacionais: história e geografia, v. 5. 2 ed. Rio
de Janeiro: DP&A, 2000.
BENDIX, R. Construção
nacional e cidadania. São Paulo: EDUSP, 1996.
YGOSTSKY,
L. S. A formação social da mente.
São Paulo: Martins Fontes, 1984.
PASSINI, Elza. Espaço
geográfico – ensino e representação. São Paulo: Contexto, 2003
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